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Navegando no Canal Beagle


Acabei acordando cedo, umas 6 horas da manhã, com o californiano e o inglês indo embora e fazendo o maior barulho. Tomei meu café e fui para o porto onde tem algumas agências de turismo que navegam pelo Canal Beagle. Procurei alguma que aceitasse cartão de crédito, mais em vão. Mais mesmo assim sai numa embarcação. Deu pra ver mais pássaros e leões marinhos. Nessa época é mais difícil ver golfinhos e pinguins, baleias então... só na Antártida mesmo e olhe lá.

No barco estavam um casal de argentinos, um outro jornalista argentino e um inglês. Fora o guia, que parecia o Marcos Mion, gente boa o cara, cheio de fazer piadinhas.
Descemos em uma ilha no meio do Canal Beagle, onde, de um lado chegam as águas do Pacífico e do outro as águas do Atlântico.

Fizemos uma caminhada de uma hora escalando a linha, descendo e subindo. Dela podia se ter uma vista panorâmica da cidade de Ushuaia e das montanhas nevadas ao fundo. O dia estava nublado, mais a visão era incrível. Essa ilha também é um sitio arqueológico, onde civilizações antigas se abrigavam.

Voltamos era 1:30 mais ou menos. Voltei para o hostel para almoçar e sair novamente pra ver se conseguia novamente acertar minha vida financeira que já estava crítica. Tentei entrar em contato com meu banco por email, telefone, internet, mais nada. Daqui não dá pra fazer ligações pra 0800 nem mesmo fazer ligações interurbanas a cobrar. E como sexta no Brasil também e feriado, me fudeu mais ainda, isso pra não dizer que ainda tinha sábado e domingo.

Pedi ajuda para um amigo pra ligar no banco a partir do Brasil e tentar resolver pra mim, mais também nada. Mais tarde consegui falar com meu pai e ele conseguiu achar a senha do meu cartão de crédito, que eu havia esquecido de pegar. Mais não iria adiantar muito pois o limite de saque é pequeno, foda.

Mais tarde chegaram um casal de australianos pra ficar no mesmo quarto. Um casal já de idade. Hostel dá de tudo huehueuheuh, mais é legal, no Brasil quando se fala albergue, todo mundo tem idéia de que é pra pobre, sem teto e por ai vai. Tudo bem que é bem barato, mais são bem confortáveis, uma ótima opção pra quem não tem frescura e prefere gastar o dinheiro com coisas mais relevantes. Eu não troco a bagunça de um hostel ou albergue como queiram por um hotel fresco.

Enquanto isso vou tentando melhorar meu inglês. Ta difícil viu, o negocio já virou foi bagunça se brincar não to falando nem português mais uhauhauhauh.

Continua o drama ...

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